domingo, 5 de julho de 2009

A visão da sociedade

O estigma social e a discriminação contra homossexuais continuam sendo forças poderosas na sociedade ocidental contemporânea, e os casais de homossexuais não possuem os mesmos direitos e proteções disponíveis para os heterossexuais. Exemplos de discriminação incluem os homossexuais barrados na carreira militar e a exclusão de adolescentes Homossexuais . Na pior das hipóteses, a antipatia contra os homossexuais resulta em ataques diretos e crimes por ódio.
O conceito de homofobia foi desenvolvido na década de 1970 para explicar o preconceito da sociedade contra homossexuais. De acordo com este paradigma, as pessoas se sentem ansiosas ou pouco à vontade ao lidar com questões referentes à homossexualidade ou quando lidam com homossexuais. A homofobia também é usada para descrever sentimentos negativos e auto-relutância entre os homossexuais, o que não lhes permite uma reivindicação apropriada de tratamento não-discriminatório na sociedade. Porém há muitas indicações de que a sociedade esteja se tornando mais tolerante com a homossexualidade e de que a discriminação esteja caindo em numerosas frentes.
A American Civil Liberties Union está trabalhando para melhorar os direitos legais dos homossexuais. Questões atuais incluem a extensão dos benefícios de seguro saúde para os parceiros dos homossexuais e os filhos de casais homossexuais pelos empregadores, expansão das leis antidiscriminação para incluir discriminação baseada na orientação sexual e casamento entre o mesmo sexo. Também estão ocorrendo mudanças porque a comunidade dos negócios tem reconhecido o poder de compra dos gays e lésbicas. Negócios que variam de locais para férias a casas de investimento estão moldando seus serviços e marketing para enfocar gays e lésbicas. Os anunciantes estão começando a retratar favoravelmente casais homossexuais, inclusive em famílias com filhos.
Mas para ilustrarmos a violência brutal ao homossexual, resolvemos colocar a canção de Chico Buarque de Holanda "Geni e o Zeppelin" do álbum a "Ópera do malandro", baseado na "Ópera dos Três Vinténs" de Brecht. A Música narra uma pequena história em que o marginalizado é um homossexual, que durante o dia é Genival, e que de noite se transveste em Geni. A cidade é o seu carrasco, excluindo-a e agredindo-a das formas mais perversas, desveladas sob as diversas representações sociais acerca da homossexualidade. Os versos a seguir ilustram essa realidade:

"Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um Maldita Geni."

Segundo Mott (in Velho, 1996), o Brasil é o país campeão de assassinatos de homossexuais, e ainda, entre todas as minorias são os mais odiados. A intolerância à homossexualidade, a homofobia, tem-se apresentado das formas mais diversas, como: chacotas, agressões simbólicas e físicas, omissão da lei e etc. configurando um quadro de violência que chega a ser uma barbaridade.
"Precisamos aprender a conviver com as diferenças sexuais, aceitá-las e respeitá-las. Este é o maior desafio deste século e um dever de todo cidadão. Respeitando as diferenças poderemos viver num mundo mais harmonioso, humano e feliz." Diz o Orientador sexual, membro da SBRASH – Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, Biólogo, professor na Escola Estadual Técnica José Cañellas e sócio do CPERS/Sindicato.

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